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Cinema e reflexão: "Cine Mulher Itinerante" emociona público no Solar dos Mellos com histórias de força e protagonismo feminino
Entretenimento 01/11/2025 14:10 Relevância: 15

Cinema e reflexão: "Cine Mulher Itinerante" emociona público no Solar dos Mellos com histórias de força e protagonismo feminino

Sessão especial exibiu documentário que resgata a participação de mulheres na Independência do Brasil e abriu espaço para debate sobre igualdade e memória
Exibição do documentário no Solar dos Mellos reuniu público para refletir sobre a força e o legado das mulheres na história do BrasilFoto: Reprodução
Macaé - O Solar dos Mellos, em Macaé, se transformou em um verdadeiro palco de emoção e reflexão com a chegada do projeto "Cine Mulher Itinerante". A sessão, realizada nesta semana, exibiu o documentário "Mulheres x Independência - O Lado B do Bicentenário", da diretora Mariana Tauil, e reuniu um público atento e emocionado para discutir o protagonismo feminino na história do Brasil.
A chuva que caiu na cidade não afastou os espectadores. Com tendas montadas especialmente para o evento, o espaço ganhou um clima acolhedor, reforçando a proposta do projeto: aproximar cultura, memória e diálogo. O produtor cultural e gestor do Solar, Hélder Santana, conduziu o encontro e destacou a importância de dar voz às mulheres que ajudaram a construir o país. "O Cine Mulher Itinerante amplia nosso olhar sobre a história e resgata a contribuição de personagens femininas muitas vezes esquecidas. É um momento de reconhecimento e aprendizado coletivo", disse.
A secretária de Cultura, Waleska Freire, ressaltou que o museu vem se consolidando como um ponto de encontro entre arte, conhecimento e transformação social. "Exibir esse filme é reafirmar o compromisso com a diversidade e valorizar trajetórias historicamente invisibilizadas. A cultura tem esse poder de despertar consciência e promover igualdade", afirmou.
O documentário apresenta as histórias de sete mulheres do século XIX, entre elas Maria Felipa, Maria Quitéria e a Imperatriz Leopoldina, interligando suas narrativas às de mulheres contemporâneas como Jandira Feghali, Denise G. Porto e Cláudia Moraes. A obra propõe um diálogo entre passado e presente, mostrando que o papel feminino na política e na cultura segue sendo fundamental na construção de um país mais justo.

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