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Valdemar diz que nome para 2026 será fechado após anistia, mas admite chapa sem sobrenome Bolsonaro
Geral 13/09/2025 13:32 Fonte: O TEMPO Por: O TEMPO Relevância: 15

Valdemar diz que nome para 2026 será fechado após anistia, mas admite chapa sem sobrenome Bolsonaro

BRASÍLIA - O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que o nome da sigla para disputar a eleição presidencial em 2026 em substituição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será decidido somente "depois de esgotado o tema anistia". A oposição tem como exigência, de acordo com ele, que o tema contemple o ex-presidente para torná-lo elegível.
Ele admitiu, porém, que o partido pode ter uma chapa sem o sobrenome Bolsonaro se a inelegibilidade do ex-presidente não for revertida. Nesse caso, a hipótese descarta a inclusão de algum familiar na disputa presidencial, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
As declarações foram concedidas ao jornal O Globo e publicadas neste sábado (13/9). "Tem chance, sim, de a chapa não ter o nome do Bolsonaro. Mas tudo dependerá dele, caso não possa ser candidato", declarou.
"Bolsonaro ainda pode ser candidato. É o nosso objetivo", disse, completando ao jornal: "Não aceitaremos uma anistia que não contemple Bolsonaro". O ex-presidente foi condenado a 27 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana por liderar uma tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022. Mas antes Bolsonaro já estava inelegível por duas condenações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Valdemar designou o líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), e da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), para ampliar o apoio à anistia no Congresso Nacional. Ele afirmou já ter o apoio do União Brasil e do PP, além de uma parte do PSD, e declarou que busca consolidar votos do Republicanos.
"Na semana que vem, vou me sentar com o presidente do Republicanos, o deputado Marcos Pereira (SP), para tratar deste apoio. Pretendo cobrá-lo com muita veemência e lembrar que ajudamos a eleger um correligionário dele como presidente da Câmara, além do governador de São Paulo, o Tarcísio de Freitas", completou ao O Globo, em tom de cobrança.
Ainda na entrevista, Valdemar frisou que a recente condenação no STF é um tema "liquidado", ou seja, sem perspectiva de reversão, e que o PL age agora por "outras estratégias", como a anistia, para recolocar Bolsonaro no jogo eleitoral.

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