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Ministra pressiona Marília por uma candidatura ao governo, mas ouve 'não' da prefeita
Geral 29/10/2025 22:34 Relevância: 15

Ministra pressiona Marília por uma candidatura ao governo, mas ouve 'não' da prefeita

A prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), esteve em Brasília na tarde desta quarta-feira (29/10). Ela se encontrou com a ministra de Relações Institucionais do governo federal, Gleisi Hoffmann, e ouviu da ex-presidente do PT uma "sondagem" sobre a possibilidade de ser candidata ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2026. A resposta, conforme interlocutores, teria sido "não". Pelo menos, por enquanto.
A fala reforça o que foi dito por Marília ao Minas S/A, de O TEMPO. Na entrevista publicada no domingo (26/10), a prefeita afirmou que está disposta a ser candidata ao Senado, mas que não aceitaria disputar a cadeira de governadora ou vice-governadora. "Nem como vice e nem como cabeça de chapa. Como senadora candidata, eu estou aberta a discutir", afirmou.
Com as indefinições crescentes sobre uma candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD) - que ainda não decidiu se quer entrar no pleito -, os petistas buscam alternativas, o nome de Marília, considerada de perfil "agradável" a eleitores de diversos nichos, surge como uma alternativa natural. Mas a prefeita avalia que um candidato petista não teria força para vencer a eleição ao Executivo estadual.
Em postagem nas redes sociais, Marília Campos comentou o encontro com a ministra e se limitou a dizer que o encontro discutiu estratégias eleitorais para 2026, sem, no entanto, detalhar a conversa.
"Discutimos o cenário político em Minas Gerais, compartilhando reflexões importantes sobre o papel do nosso estado no fortalecimento do Brasil e na construção de um país mais justo e desenvolvido", disse.
Sobre as articulações, a prefeita destacou no Minas S/A que apoia como candidatos o senador Rodrigo Pacheco e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PDT). Ela conta que chegou a ser convidada para a reunião que formalizou a filiação do ex-prefeito ao PDT e lançou uma pré-candidatura de Kalil ao governo, na última semana, em Brasília, mas que não pode comparecer por causa de outros compromissos.
O discurso adotado por Marília é semelhante ao de Kalil: ela aceita ser candidata, mas não entrará na disputa para perder. "Ou eu sou a prioridade ou eu não sou (candidata)", afirmou ao Minas S/A.
Durante o encontro com Gleisi, Marília teria avançado em negociações para a liberação de recursos do governo Lula (PT) para a instalação de um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFMG) em Contagem.

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