
Entretenimento
01/10/2025 19:02
Fonte: O TEMPO
Por: O TEMPO
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Metanol: BH monitora casos de intoxicação e orienta profissionais de saúde
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) orientou os profissionais da rede municipal de saúde sobre os sintomas de intoxicação por meio de bebidas contaminadas com metanol, que já matou seis pessoas no Brasil. Um documento, ao qual a reportagem de O TEMPO teve acesso, foi encaminhado nesta quarta-feira (1°/10) aos gestores dos 153 centros de saúde e das nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital mineira. A cidade ainda não registra casos confirmados ou em investigação por ingestão da substância, que é altamente tóxica e potencialmente letal.
Conforme o documento, são definidos como casos suspeitos de intoxicação exógena por metanol os pacientes que apresentarem sintomas compatíveis com embriaguez, acompanhados de desconforto gástrico ou quadro de gastrite. Também podem ser considerados casos suspeitos quando os pacientes apresentarem "visão turva, borrada, escotomas ou alterações na acuidade visual".
"Também devem ser considerados como suspeitos de intoxicação por metanol os pacientes com sinais clínicos de embriaguez e ingestão de produtos que possam conter a substância em sua composição, tais como fluidos de para-brisas, solventes, anticongelantes, ácido fórmico, álcool combustível, etc", diz o documento. A recomendação também orienta que o quadro clínico pode se manifestar entre 12 e 24 horas após a ingestão.
A orientação sugere ainda que seja considerado como casos confirmados aqueles pacientes que, além de apresentarem os sintomas suspeitos, manifestarem "rebaixamento de consciência, convulsões, coma, alterações visuais persistentes (cegueira, escotoma, atrofia óptica)". A Prefeitura também recomendou a realização de exames.
Casos podem aumentar no país
Conforme o Ministério da Saúde, 26 casos suspeitos de intoxicação por metanol haviam sido notificados no país até a noite desta terça-feira (30/9). Além dos casos identificados no estado de São Paulo, Pernambuco notificou, na manhã de hoje (1°), três casos suspeitos.
Em coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alertou que o número de casos suspeitos de intoxicação por metanol deve aumentar nos próximos dias, devido ao reforço das medidas de vigilância anunciadas pela pasta. Segundo ele, os casos não devem se restringir a Pernambuco e São Paulo, evidenciando que se trata de uma questão nacional.
"Nossa expectativa é que, com o fortalecimento da vigilância e a maior divulgação do problema, aumente também a atenção dos profissionais de saúde e, consequentemente, o número de casos notificados. As orientações do Ministério da Saúde são para que todo o país, todo o sistema de vigilância, esteja atento a essa situação", destacou Padilha.
Ministério Público
Nesta quarta-feira (1°/10), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Procon, publicou uma recomendação sobre a comercialização de bebidas alcoólicas no estado. "O MPMG ressalta que cabe a toda a cadeia de fornecedores - fabricantes, distribuidores, bares, restaurantes, hotéis e organizadores de eventos - garantir que os produtos disponibilizados ao mercado sejam seguros, bem como observar as normas específicas de identidade, qualidade, registro e rastreabilidade", destaca.
O documento foi encaminhado à Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - Seccional Minas Gerais (ABRASEL-MG), ao Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (SINDHORB) e a outras entidades representativas do setor de alimentação, hospedagem e entretenimento. O órgão também determinou que as entidades notificadas informem, em até 30 dias, quais medidas adotaram para divulgar e garantir o cumprimento das orientações repassadas a seus associados.
Caso não haja providências e seja constatado dano ou risco ao consumidor, o órgão poderá recorrer a medidas judiciais e extrajudiciais para proteger os direitos coletivos e responsabilizar os infratores.
Conforme o documento, são definidos como casos suspeitos de intoxicação exógena por metanol os pacientes que apresentarem sintomas compatíveis com embriaguez, acompanhados de desconforto gástrico ou quadro de gastrite. Também podem ser considerados casos suspeitos quando os pacientes apresentarem "visão turva, borrada, escotomas ou alterações na acuidade visual".
"Também devem ser considerados como suspeitos de intoxicação por metanol os pacientes com sinais clínicos de embriaguez e ingestão de produtos que possam conter a substância em sua composição, tais como fluidos de para-brisas, solventes, anticongelantes, ácido fórmico, álcool combustível, etc", diz o documento. A recomendação também orienta que o quadro clínico pode se manifestar entre 12 e 24 horas após a ingestão.
A orientação sugere ainda que seja considerado como casos confirmados aqueles pacientes que, além de apresentarem os sintomas suspeitos, manifestarem "rebaixamento de consciência, convulsões, coma, alterações visuais persistentes (cegueira, escotoma, atrofia óptica)". A Prefeitura também recomendou a realização de exames.
Casos podem aumentar no país
Conforme o Ministério da Saúde, 26 casos suspeitos de intoxicação por metanol haviam sido notificados no país até a noite desta terça-feira (30/9). Além dos casos identificados no estado de São Paulo, Pernambuco notificou, na manhã de hoje (1°), três casos suspeitos.
Em coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alertou que o número de casos suspeitos de intoxicação por metanol deve aumentar nos próximos dias, devido ao reforço das medidas de vigilância anunciadas pela pasta. Segundo ele, os casos não devem se restringir a Pernambuco e São Paulo, evidenciando que se trata de uma questão nacional.
"Nossa expectativa é que, com o fortalecimento da vigilância e a maior divulgação do problema, aumente também a atenção dos profissionais de saúde e, consequentemente, o número de casos notificados. As orientações do Ministério da Saúde são para que todo o país, todo o sistema de vigilância, esteja atento a essa situação", destacou Padilha.
Ministério Público
Nesta quarta-feira (1°/10), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Procon, publicou uma recomendação sobre a comercialização de bebidas alcoólicas no estado. "O MPMG ressalta que cabe a toda a cadeia de fornecedores - fabricantes, distribuidores, bares, restaurantes, hotéis e organizadores de eventos - garantir que os produtos disponibilizados ao mercado sejam seguros, bem como observar as normas específicas de identidade, qualidade, registro e rastreabilidade", destaca.
O documento foi encaminhado à Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - Seccional Minas Gerais (ABRASEL-MG), ao Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (SINDHORB) e a outras entidades representativas do setor de alimentação, hospedagem e entretenimento. O órgão também determinou que as entidades notificadas informem, em até 30 dias, quais medidas adotaram para divulgar e garantir o cumprimento das orientações repassadas a seus associados.
Caso não haja providências e seja constatado dano ou risco ao consumidor, o órgão poderá recorrer a medidas judiciais e extrajudiciais para proteger os direitos coletivos e responsabilizar os infratores.