
Geral
16/09/2025 22:59
Fonte: Estadão
Por: Estadão
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Governo escolhe funcionário de carreira do Banco do Brasil para ser o novo presidente dos Correios
BRASÍLIA - Dois meses e meio após Fabiano Silva pedir demissão da presidência dos Correios, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu um novo nome para comandar a estatal: Emmanoel Schmidt Rondon, funcionário de carreira do Banco do Brasil.
Procurados, os Correios disseram que não iriam se manifestar.
A troca ocorre em meio a graves dificuldades financeiras da estatal. Desde 2022, os Correios vêm apresentando prejuízos, mas o resultado negativo vem piorando.
No início deste mês, a empresa anunciou um prejuízo de R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025 - um aumento de 222% (triplo) em relação ao prejuízo de R$ 1,35 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior.
No segundo trimestre, o prejuízo chegou a R$ 2,64 bilhões - um aumento de quase cinco vezes em relação ao rombo de R$ 553 milhões do mesmo período de 2024.
Na divulgação do balanço, a empresa afirmou que "enfrenta restrições financeiras decorrentes de fatores conjunturais externos que impactaram diretamente a geração de receitas."
"Entre os principais motivos, destaca-se a retração significativa do segmento internacional, em razão de alterações regulatórias relevantes nas compras de produtos importados, que provocaram a queda do volume de postagens e o aumento da concorrência, resultando na redução das receitas vinculadas a esse segmento", diz a empresa, referindo-se de forma indireta à "taxa das blusinhas", implementada pelo governo Lula.
A empresa ainda diz que implementou um plano de contingência, com objetivo de buscar o reequilíbrio econômico.
"As ações priorizam o incremento de receitas, por meio dadiversificação de serviços e da expansão da atuação comercial, bem como a otimização e racionalização das despesas e a reduçãode custos operacionais, preservando a universalização dos serviços e assegurando ganhos de produtividade e sustentabilidadefinanceira", disse a companhia.
Procurados, os Correios disseram que não iriam se manifestar.
A troca ocorre em meio a graves dificuldades financeiras da estatal. Desde 2022, os Correios vêm apresentando prejuízos, mas o resultado negativo vem piorando.
No início deste mês, a empresa anunciou um prejuízo de R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025 - um aumento de 222% (triplo) em relação ao prejuízo de R$ 1,35 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior.
No segundo trimestre, o prejuízo chegou a R$ 2,64 bilhões - um aumento de quase cinco vezes em relação ao rombo de R$ 553 milhões do mesmo período de 2024.
Na divulgação do balanço, a empresa afirmou que "enfrenta restrições financeiras decorrentes de fatores conjunturais externos que impactaram diretamente a geração de receitas."
"Entre os principais motivos, destaca-se a retração significativa do segmento internacional, em razão de alterações regulatórias relevantes nas compras de produtos importados, que provocaram a queda do volume de postagens e o aumento da concorrência, resultando na redução das receitas vinculadas a esse segmento", diz a empresa, referindo-se de forma indireta à "taxa das blusinhas", implementada pelo governo Lula.
A empresa ainda diz que implementou um plano de contingência, com objetivo de buscar o reequilíbrio econômico.
"As ações priorizam o incremento de receitas, por meio dadiversificação de serviços e da expansão da atuação comercial, bem como a otimização e racionalização das despesas e a reduçãode custos operacionais, preservando a universalização dos serviços e assegurando ganhos de produtividade e sustentabilidadefinanceira", disse a companhia.