
Entretenimento
15/09/2025 21:03
Fonte: O TEMPO
Por: O TEMPO
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Gilmar Mendes critica voto de Fux absolvendo Bolsonaro do plano de golpe: 'repleto de contradições'
BRASÍLIA - O ministro decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, classificou como "incoerente" o voto do colega Luiz Fux, que absolveu Jair Bolsonaro no julgamento da tentativa de golpe.
Em evento nesta segunda-feira (15/9), em São Paulo, o magistrado afirmou que a decisão de condenar apenas Mauro Cid e Walter Braga Netto, deixando o ex-presidente de fora, representa uma contradição.
"Se não houve golpe, não deveria ter havido condenação. Condenar o Cid e o Braga Netto e deixar todos os demais de fora parece uma contradição nos próprios termos.", declarou Gilmar.
Ele também disse que, se integrasse a Primeira Turma, teria acompanhado "de maneira inequívoca" o relator Alexandre de Moraes, que conduziu a maioria pela condenação. O ministro apareceu de surpresa no plenário do colegiado, no dia seguinte ao voto de Fux, para assistir a leitura do parecer da ministra Cármen Lúcia.
Para Fux, não há provas da liderança de Bolsonaro no plano de tomar o poder à força
As críticas ocorrem após a Primeira Turma do STF fixar a pena de 27 anos e três meses de prisão a Bolsonaro, em decisão por 4 votos a 1.
Fux foi o único a divergir, em um voto de mais de 13 horas, em que defendeu a nulidade do processo por "incompetência" da Corte e por suposto cerceamento da defesa. Na prática, o ministro acolheu os principais argumentos dos advogados do ex-presidente.
Com a declaração, o decano reforça a linha de apoio à decisão da maioria do STF, que considerou o episódio da tentativa de golpe como o momento mais grave de ataque às instituições desde a redemocratização.
Anistia é "retrocesso institucional", diz Gilmar Mendes
Gilmar também aproveitou para atacar o projeto de anistia em debate no Congresso, afirmando que a proposta é "ilegítima e inconstitucional", por ferir cláusula pétrea da Constituição. Segundo o ministro, qualquer tentativa de anistiar crimes ligados ao 8 de janeiro representaria um retrocesso institucional.
O decano ainda minimizou as sanções já anunciadas pelos Estados Unidos contra o Brasil após a condenação de Bolsonaro, classificando-as como "incabíveis" e sem impacto na vida institucional do país.
Em evento nesta segunda-feira (15/9), em São Paulo, o magistrado afirmou que a decisão de condenar apenas Mauro Cid e Walter Braga Netto, deixando o ex-presidente de fora, representa uma contradição.
"Se não houve golpe, não deveria ter havido condenação. Condenar o Cid e o Braga Netto e deixar todos os demais de fora parece uma contradição nos próprios termos.", declarou Gilmar.
Ele também disse que, se integrasse a Primeira Turma, teria acompanhado "de maneira inequívoca" o relator Alexandre de Moraes, que conduziu a maioria pela condenação. O ministro apareceu de surpresa no plenário do colegiado, no dia seguinte ao voto de Fux, para assistir a leitura do parecer da ministra Cármen Lúcia.
Para Fux, não há provas da liderança de Bolsonaro no plano de tomar o poder à força
As críticas ocorrem após a Primeira Turma do STF fixar a pena de 27 anos e três meses de prisão a Bolsonaro, em decisão por 4 votos a 1.
Fux foi o único a divergir, em um voto de mais de 13 horas, em que defendeu a nulidade do processo por "incompetência" da Corte e por suposto cerceamento da defesa. Na prática, o ministro acolheu os principais argumentos dos advogados do ex-presidente.
Com a declaração, o decano reforça a linha de apoio à decisão da maioria do STF, que considerou o episódio da tentativa de golpe como o momento mais grave de ataque às instituições desde a redemocratização.
Anistia é "retrocesso institucional", diz Gilmar Mendes
Gilmar também aproveitou para atacar o projeto de anistia em debate no Congresso, afirmando que a proposta é "ilegítima e inconstitucional", por ferir cláusula pétrea da Constituição. Segundo o ministro, qualquer tentativa de anistiar crimes ligados ao 8 de janeiro representaria um retrocesso institucional.
O decano ainda minimizou as sanções já anunciadas pelos Estados Unidos contra o Brasil após a condenação de Bolsonaro, classificando-as como "incabíveis" e sem impacto na vida institucional do país.