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02/10/2025 22:27
Fonte: O TEMPO
Por: O TEMPO
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Gêmeos digitais: entenda como essa tecnologia pode ajudar a resolver questões ambientais
SÃO PAULO - Você já ouviu falar em gêmeos digitais? O termo pode parecer estranho a boa parte da população, mas já faz parte da rotina na tomada de decisões das mais diferentes áreas, como indústria, saúde, mobilidade urbana e meio ambiente. O tema foi abordado em um dos paineis da programação da Futurecom, o principal evento do setor de telecomunicações da América Latina, realizado em São Paulo até esta quinta-feira (2/10).
Gêmeos digitais são réplicas virtuais de objetos, sistemas ou processos do mundo real (como edifícios, biomas ou cidades inteiras), que recebem dados em tempo real de sensores para simular o comportamento físico e monitorar o seu funcionamento. Ou seja, dados são capturados no mundo real e inseridos em um modelo computacional, que depois poderá prever comportamentos.
"Eles são fundamentais para tomadas de decisões mais assertivas no planejamento urbano ou em áreas industriais, por exemplo", explicou Cristiane Agra Pimentel, professora na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) em Feira de Santana.
No painel promovido pelo Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), ela adiantou que a tecnologia de gêmeos digitais vem sendo utilizada em diversas partes do Brasil - como monitoramento de queimadas na Amazônia ou melhoria da mobilidade em Curitiba. E um grupo de trabalho, em parceria com a Itaipu Binacional, vem trabalhando um modelo de gêmeo digital para prever problemas em barragens de Minas Gerais.
"Em Porto Alegre, após a tragédia, começamos a trabalhar num modelo de gêmeo digital para prever efeitos de enchentes", complementou Cristiane. De acordo com a professora, a inteligência artificial vêm ajudar na previsão de cenários a partir dos dados coletados. "Eu desenvolvo uma linguagem de programação, de interpretação daquela base de dados. E aí a partir da interpretação da base de dados, é que ele começa a me dar sugestões de cenários", explicou.
Renato Borges, professor da Universidade de Brasília (UnB), explicou que um projeto da instituição captura dados através de sensores presentes em grandes torres instaladas em diferentes biomas, para realizar projeções ambientais. Segundo ele, este projeto de gêmeo digital permite monitoramento e avaliação em biomas críticos, como Cerrado e Amazônia. Com uma modelagem preditiva, pode haver detecção de anomalias e simulações de cenários ambientais - que podem influenciar políticas públicas. "É um modelo dinâmico do ambiente que pode evoluir conforme os dados recebidos, permitindo análise em tempo real e teste de diferentes cenários", argumentou.
Gêmeos digitais são réplicas virtuais de objetos, sistemas ou processos do mundo real (como edifícios, biomas ou cidades inteiras), que recebem dados em tempo real de sensores para simular o comportamento físico e monitorar o seu funcionamento. Ou seja, dados são capturados no mundo real e inseridos em um modelo computacional, que depois poderá prever comportamentos.
"Eles são fundamentais para tomadas de decisões mais assertivas no planejamento urbano ou em áreas industriais, por exemplo", explicou Cristiane Agra Pimentel, professora na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) em Feira de Santana.
No painel promovido pelo Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), ela adiantou que a tecnologia de gêmeos digitais vem sendo utilizada em diversas partes do Brasil - como monitoramento de queimadas na Amazônia ou melhoria da mobilidade em Curitiba. E um grupo de trabalho, em parceria com a Itaipu Binacional, vem trabalhando um modelo de gêmeo digital para prever problemas em barragens de Minas Gerais.
"Em Porto Alegre, após a tragédia, começamos a trabalhar num modelo de gêmeo digital para prever efeitos de enchentes", complementou Cristiane. De acordo com a professora, a inteligência artificial vêm ajudar na previsão de cenários a partir dos dados coletados. "Eu desenvolvo uma linguagem de programação, de interpretação daquela base de dados. E aí a partir da interpretação da base de dados, é que ele começa a me dar sugestões de cenários", explicou.
Renato Borges, professor da Universidade de Brasília (UnB), explicou que um projeto da instituição captura dados através de sensores presentes em grandes torres instaladas em diferentes biomas, para realizar projeções ambientais. Segundo ele, este projeto de gêmeo digital permite monitoramento e avaliação em biomas críticos, como Cerrado e Amazônia. Com uma modelagem preditiva, pode haver detecção de anomalias e simulações de cenários ambientais - que podem influenciar políticas públicas. "É um modelo dinâmico do ambiente que pode evoluir conforme os dados recebidos, permitindo análise em tempo real e teste de diferentes cenários", argumentou.