
Geral
20/09/2025 16:36
Fonte: O TEMPO
Por: O TEMPO
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Esquerda organiza atos em 33 cidades contra anistia e 'PEC da Blindagem' neste domingo (21/9)
BRASÍLIA - Movimentos sociais de esquerda, apoiados por artistas e lideranças políticas, organizam neste domingo (21/9) manifestações em pelo menos 33 cidades brasileiras, incluindo 22 capitais, contra a chamada PEC da Blindagem e o projeto de anistia em tramitação na Câmara dos Deputados.
As duas pautas, vistas como tentativas de proteger parlamentares e aliviar condenações de envolvidos nos atos de 8 de janeiro, se tornaram alvo de forte reação popular.
Os protestos são convocados pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, ligadas a partidos como PT e Psol, além de movimentos como MST e MTST.
Os organizadores adotaram o lema "Congresso inimigo do povo", em crítica à prioridade dada pelos deputados às propostas que beneficiam políticos em detrimento de temas sociais, como a taxação de super-ricos e a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores.
Chico, Caetano e Gil se apresentarão em Copacabana
No Rio de Janeiro, o ato está marcado para as 14h em Copacabana, no Posto 5, e terá apresentações de Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, além do rapper Djavan, que também se manifestou nas redes sociais contra o avanço da PEC.
Em vídeo publicado na quinta-feira (18/9), Caetano afirmou: "A 'PEC da Bandidagem' precisa receber uma resposta socialmente saudável, mostrando que o povo não aceita esse retrocesso".
Em São Paulo, a manifestação será no MASP, na Avenida Paulista, também às 14h, com expectativa de público maior do que no último ato de 7 de setembro, que reuniu cerca de 9 mil pessoas no Vale do Anhangabaú.
A capital paulista não deve ter apresentações musicais confirmadas, mas contará com a presença de lideranças como Guilherme Boulos (PSOL-SP) e representantes de movimentos de moradia e trabalhadores.
Ato em BH se concentra em praças
Em Belo Horizonte, o protesto começa às 9h na Praça Raul Soares, com participação do bloco de carnaval Volta Belchior. Depois, os manifestantes seguem em direção à Praça Sete e à Praça da Estação.
A vereadora da capital Iza Lourença (Psol) e a deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) convocaram militantes pelas redes sociais, reforçando críticas ao Congresso.
"O Congresso avança na blindagem e ignora medidas como a redução da jornada de trabalho ou a isenção do IR. Isso mostra quem ele realmente representa", disse a deputada estadual Bella Gonçalves (Psol).
Além dessas capitais, estão confirmados atos em cidades como Brasília, Recife, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis. No Norte, haverá protestos em Belém, Manaus, Macapá e Porto Velho. No interior, locais como Uberlândia, Ribeirão Preto, Bauru e Santos também terão mobilizações.
Mais de dez petistas votaram a favor da PEC da Blindagem
As manifestações ocorrem em meio ao constrangimento do PT, após 12 deputados da sigla votarem a favor da PEC da Blindagem, contrariando a orientação oficial.
O partido justificou a postura como parte de um acordo para tentar barrar a tramitação da anistia, mas parlamentares recuaram após críticas e chegaram a publicar pedidos de desculpas. "Perdemos e aprendemos uma dura lição", escreveu Kiko Celeguim (PT-SP) nas redes.
A PEC da Blindagem, apelidada pela oposição de "PEC da Bandidagem", prevê que deputados e senadores só possam ser presos ou processados criminalmente com autorização da própria Casa, em votação secreta.
Já o PL da Anistia busca aliviar ou até extinguir as penas de condenados pelos atos do 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e integrantes do chamado "núcleo duro" golpista.
O julgamento no Congresso e a mobilização popular ocorrem sob alerta do Supremo Tribunal Federal, que já sinalizou que não aceitará a anistia de Bolsonaro nem de outros envolvidos na tentativa de golpe.
As duas pautas, vistas como tentativas de proteger parlamentares e aliviar condenações de envolvidos nos atos de 8 de janeiro, se tornaram alvo de forte reação popular.
Os protestos são convocados pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, ligadas a partidos como PT e Psol, além de movimentos como MST e MTST.
Os organizadores adotaram o lema "Congresso inimigo do povo", em crítica à prioridade dada pelos deputados às propostas que beneficiam políticos em detrimento de temas sociais, como a taxação de super-ricos e a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores.
Chico, Caetano e Gil se apresentarão em Copacabana
No Rio de Janeiro, o ato está marcado para as 14h em Copacabana, no Posto 5, e terá apresentações de Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, além do rapper Djavan, que também se manifestou nas redes sociais contra o avanço da PEC.
Em vídeo publicado na quinta-feira (18/9), Caetano afirmou: "A 'PEC da Bandidagem' precisa receber uma resposta socialmente saudável, mostrando que o povo não aceita esse retrocesso".
Em São Paulo, a manifestação será no MASP, na Avenida Paulista, também às 14h, com expectativa de público maior do que no último ato de 7 de setembro, que reuniu cerca de 9 mil pessoas no Vale do Anhangabaú.
A capital paulista não deve ter apresentações musicais confirmadas, mas contará com a presença de lideranças como Guilherme Boulos (PSOL-SP) e representantes de movimentos de moradia e trabalhadores.
Ato em BH se concentra em praças
Em Belo Horizonte, o protesto começa às 9h na Praça Raul Soares, com participação do bloco de carnaval Volta Belchior. Depois, os manifestantes seguem em direção à Praça Sete e à Praça da Estação.
A vereadora da capital Iza Lourença (Psol) e a deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) convocaram militantes pelas redes sociais, reforçando críticas ao Congresso.
"O Congresso avança na blindagem e ignora medidas como a redução da jornada de trabalho ou a isenção do IR. Isso mostra quem ele realmente representa", disse a deputada estadual Bella Gonçalves (Psol).
Além dessas capitais, estão confirmados atos em cidades como Brasília, Recife, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis. No Norte, haverá protestos em Belém, Manaus, Macapá e Porto Velho. No interior, locais como Uberlândia, Ribeirão Preto, Bauru e Santos também terão mobilizações.
Mais de dez petistas votaram a favor da PEC da Blindagem
As manifestações ocorrem em meio ao constrangimento do PT, após 12 deputados da sigla votarem a favor da PEC da Blindagem, contrariando a orientação oficial.
O partido justificou a postura como parte de um acordo para tentar barrar a tramitação da anistia, mas parlamentares recuaram após críticas e chegaram a publicar pedidos de desculpas. "Perdemos e aprendemos uma dura lição", escreveu Kiko Celeguim (PT-SP) nas redes.
A PEC da Blindagem, apelidada pela oposição de "PEC da Bandidagem", prevê que deputados e senadores só possam ser presos ou processados criminalmente com autorização da própria Casa, em votação secreta.
Já o PL da Anistia busca aliviar ou até extinguir as penas de condenados pelos atos do 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e integrantes do chamado "núcleo duro" golpista.
O julgamento no Congresso e a mobilização popular ocorrem sob alerta do Supremo Tribunal Federal, que já sinalizou que não aceitará a anistia de Bolsonaro nem de outros envolvidos na tentativa de golpe.