Geral
18/09/2025 18:18
Fonte: CNN Brasil
Por: CNN Brasil
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Eduardo Paes (PSD) sobre invasão armada a hospital no Rio: "inaceitável" | CNN Brasil
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou nesta quinta-feira (18) que a Prefeitura mantém diálogo constante com o governo do estado e a Polícia Militar para reforçar a segurança em hospitais da rede pública, após a invasão armada ao Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste.
Em coletiva no Hospital do Andaraí, na Zona Norte, Paes classificou a ação como "inaceitável" e disse confiar na atuação das forças de segurança para esclarecer o caso.
"Desde a madrugada, as equipes da Prefeitura, junto com a Casa Civil e a Secretaria de Saúde, estão em contato com a Polícia Militar. É inaceitável que isso aconteça. Nós sempre vamos atender qualquer paciente, independentemente de quem seja, mas é fundamental que haja acompanhamento da polícia para dar segurança a médicos, enfermeiros e pacientes", afirmou.
O prefeito destacou ainda que a resposta à ocorrência foi rápida e permitiu a transferência do paciente que era alvo dos criminosos.
"Graças a Deus, ninguém ficou ferido. Mas tivemos homens fortemente armados invadindo uma unidade com médicos, enfermeiros e pessoas hospitalizadas. Essa situação só não terminou em tragédia porque eles não encontraram o paciente", disse.
Paes ressaltou que a estrutura de vigilância dos hospitais municipais não é suficiente para lidar com episódios desse tipo.
"Os hospitais têm seguranças para o básico, não para enfrentar ataques de homens super armados. É preciso que haja comando claro do governo do estado, para que criminosos entendam que não podem invadir uma unidade de saúde com essa arrogância, com esse sentimento de impunidade", completou.
A invasão ao Hospital Pedro II ocorreu na madrugada desta quinta-feira (18), quando oito homens encapuzados e armados entraram na unidade em busca de um paciente baleado. Segundo a Polícia Militar, os criminosos foram até o centro cirúrgico, mas o homem já havia sido transferido para a enfermaria. Posteriormente, ele foi encaminhado, sob escolta, a outro hospital.
Imagens de câmeras de segurança registraram a movimentação dos suspeitos. A 36ª DP (Santa Cruz) instaurou inquérito para apurar o caso, e equipes da Polícia Civil realizam diligências para identificar e prender os envolvidos.
Em entrevista à CNN, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, relatou o clima dentro do hospital durante a invasão.
"Era uma situação extremamente crítica. Tinham pacientes em trabalho de parto, pais com crianças no colo e cerca de 300 pessoas internadas, sendo 36 no CTI em estado grave", disse.
Soranz também destacou a ousadia dos criminosos. "Nunca esperaríamos ver uma invasão de hospital por homens armados. Isso causou um transtorno imenso. Os hospitais sempre foram considerados áreas protegidas, mas essa situação vem se agravando."
Segundo ele, episódios de violência armada que afetam unidades de saúde não são inéditos.
"Foram 516 vezes que unidades precisaram interromper o funcionamento devido a conflitos armados ou situações semelhantes. Agora isso aconteceu em uma unidade de altíssima complexidade como o Pedro II", afirmou.
O secretário reforçou o pedido por policiamento constante. "Pedimos que haja policiamento 24 horas em todos os hospitais de alta complexidade. Até 2018, a presença policial era muito mais forte dentro das unidades de saúde", lembrou.
Em coletiva no Hospital do Andaraí, na Zona Norte, Paes classificou a ação como "inaceitável" e disse confiar na atuação das forças de segurança para esclarecer o caso.
"Desde a madrugada, as equipes da Prefeitura, junto com a Casa Civil e a Secretaria de Saúde, estão em contato com a Polícia Militar. É inaceitável que isso aconteça. Nós sempre vamos atender qualquer paciente, independentemente de quem seja, mas é fundamental que haja acompanhamento da polícia para dar segurança a médicos, enfermeiros e pacientes", afirmou.
O prefeito destacou ainda que a resposta à ocorrência foi rápida e permitiu a transferência do paciente que era alvo dos criminosos.
"Graças a Deus, ninguém ficou ferido. Mas tivemos homens fortemente armados invadindo uma unidade com médicos, enfermeiros e pessoas hospitalizadas. Essa situação só não terminou em tragédia porque eles não encontraram o paciente", disse.
Paes ressaltou que a estrutura de vigilância dos hospitais municipais não é suficiente para lidar com episódios desse tipo.
"Os hospitais têm seguranças para o básico, não para enfrentar ataques de homens super armados. É preciso que haja comando claro do governo do estado, para que criminosos entendam que não podem invadir uma unidade de saúde com essa arrogância, com esse sentimento de impunidade", completou.
A invasão ao Hospital Pedro II ocorreu na madrugada desta quinta-feira (18), quando oito homens encapuzados e armados entraram na unidade em busca de um paciente baleado. Segundo a Polícia Militar, os criminosos foram até o centro cirúrgico, mas o homem já havia sido transferido para a enfermaria. Posteriormente, ele foi encaminhado, sob escolta, a outro hospital.
Imagens de câmeras de segurança registraram a movimentação dos suspeitos. A 36ª DP (Santa Cruz) instaurou inquérito para apurar o caso, e equipes da Polícia Civil realizam diligências para identificar e prender os envolvidos.
Em entrevista à CNN, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, relatou o clima dentro do hospital durante a invasão.
"Era uma situação extremamente crítica. Tinham pacientes em trabalho de parto, pais com crianças no colo e cerca de 300 pessoas internadas, sendo 36 no CTI em estado grave", disse.
Soranz também destacou a ousadia dos criminosos. "Nunca esperaríamos ver uma invasão de hospital por homens armados. Isso causou um transtorno imenso. Os hospitais sempre foram considerados áreas protegidas, mas essa situação vem se agravando."
Segundo ele, episódios de violência armada que afetam unidades de saúde não são inéditos.
"Foram 516 vezes que unidades precisaram interromper o funcionamento devido a conflitos armados ou situações semelhantes. Agora isso aconteceu em uma unidade de altíssima complexidade como o Pedro II", afirmou.
O secretário reforçou o pedido por policiamento constante. "Pedimos que haja policiamento 24 horas em todos os hospitais de alta complexidade. Até 2018, a presença policial era muito mais forte dentro das unidades de saúde", lembrou.
