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Eduardo insiste em anistia ampla, geral e irrestrita após ser indicado como líder da minoria
Geral 16/09/2025 23:20 Fonte: O TEMPO Por: O TEMPO Relevância: 15

Eduardo insiste em anistia ampla, geral e irrestrita após ser indicado como líder da minoria

BRASÍLIA - Após ser alçado à liderança da minoria na Câmara dos Deputados para blindá-lo de ser cassado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a defender, nesta terça-feira (16/9), anistia ampla, geral e irrestrita aos condenados por tentativa de golpe de Estado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao agradecer à deputada federal Carol de Toni (PL-SC), que abriu mão da liderança da minoria, Eduardo afirmou que somente a anistia ampla, geral e irrestrita seria capaz de "pacificar o Brasil", "permitir o meu retorno" ao Brasil e permitir o "bom desempenho" parlamentar. "Qualquer coisa diferente disso fará o Brasil parar no tempo, prolongando no atual cenário", apontou, no X.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) argumentou que qualquer "meia-medida" manteria o Brasil refém do que chamou de "abusos" do ministro Alexandre de Moraes. "Bem como alvo de sanções", pontuou. "E não faz sentido crer em promessas futuras de pessoas que já não cumpriram acordos num passado recente", acrescentou.
Eduardo insistiu na anistia ampla, geral e irrestrita às vésperas de uma reunião do Colégio dos Líderes em que o tema será discutido. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que a pauta voltará a ser discutida nesta quarta (17/9) pelos líderes. A expectativa é que a urgência seja votada.
Eduardo foi alçado à liderança da minoria porque o regimento interno da Câmara dos Deputados blinda líderes da contagem de faltas em sessões em plenário. Como o mandato do deputado federal seria cassado caso acumulasse um terço das sessões em faltas ao fim do ano legislativo, ele substituiu Carol de Toni como líder.
A brecha encontrada pelo PL foi uma resolução baixada em 2015 pelo então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), para eximir a deputada federal e hoje senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que é tetraplégica. Como Mara era 3ª secretária, a resolução beneficiou os integrantes da Mesa Diretora e lideranças partidárias.
As faltas de Eduardo começaram a ser computadas em agosto, quando a licença de 120 dias concedida por Motta se encerrou. O deputado federal chegou a enviar um ofício ao presidente da Câmara dos Deputados para autorizá-lo a exercer o mandato dos Estados Unidos. Entretanto, até agora não houve resposta.

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