
Geral
07/10/2025 21:18
Fonte: Canal Agro+
Por: Canal Agro+
★
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Cotonicultura é destaque entre maiores plantações brasileiras - Canal Agro+
O Brasil celebra nesta terça-feira (7) o Dia Mundial do Algodão, cultura que ocupa posição estratégica no agronegócio nacional, tanto pela relevância nas exportações quanto pela contribuição para a alimentação animal e a bioenergia. O caroço do algodão, rico em celulose, tem uso crescente na produção de biodiesel e em outros setores industriais.
Segundo dados do Valor Bruto da Produção (VBP), elaborados pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o algodão figura entre as cinco principais lavouras do país, com valor estimado em R$ 36,6 bilhões até agosto de 2025.
"O algodão é um exemplo do quanto o agro brasileiro pode crescer com tecnologia, sustentabilidade e agregação de valor. Cada hectare cultivado representa emprego, renda e inovação. Conquistamos novos mercados e aumentamos a credibilidade do algodão brasileiro mundo afora", afirmou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
De acordo com o relatório Perspectivas para a Agropecuária 2025/2026, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área cultivada com algodão mais que dobrou nos últimos anos, superando 2 milhões de hectares. A expectativa é de crescimento adicional de 3,5% na área e de 0,7% na produção, alcançando o recorde de 4,09 milhões de toneladas. As regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste concentram a expansão, com destaque para Bahia, Piauí, Minas Gerais e Tocantins.
Mesmo com leve recuo de 2,7% na produtividade média -- estimada em 1,89 tonelada por hectare -- , a boa rentabilidade e as vendas antecipadas mantêm o entusiasmo dos produtores.
O Brasil é atualmente o maior exportador de algodão do mundo, responsável por 30,7% das importações globais e com US$ 5,2 bilhões exportados em 2024. Até agosto deste ano, as vendas externas somaram quase R$ 3 bilhões, tendo Vietnã, Turquia, China, Índia, Indonésia e Egito como principais destinos, segundo o Sistema Agrostat do Mapa.
A Embrapa Algodão destaca a versatilidade da cotonicultura. As fibras curtas do caroço são usadas não apenas na indústria têxtil e de papel, mas também como base para aditivos alimentares e biocombustíveis. O óleo extraído do caroço serve para consumo humano e o resíduo -- torta ou farelo -- é fonte de proteína para ruminantes e outros animais.
Com foco em sustentabilidade e inovação, o setor se consolida como um dos pilares do agronegócio brasileiro, ampliando o valor agregado e reforçando o protagonismo do país no mercado global de fibras e alimentos.
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Segundo dados do Valor Bruto da Produção (VBP), elaborados pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o algodão figura entre as cinco principais lavouras do país, com valor estimado em R$ 36,6 bilhões até agosto de 2025.
"O algodão é um exemplo do quanto o agro brasileiro pode crescer com tecnologia, sustentabilidade e agregação de valor. Cada hectare cultivado representa emprego, renda e inovação. Conquistamos novos mercados e aumentamos a credibilidade do algodão brasileiro mundo afora", afirmou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
De acordo com o relatório Perspectivas para a Agropecuária 2025/2026, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área cultivada com algodão mais que dobrou nos últimos anos, superando 2 milhões de hectares. A expectativa é de crescimento adicional de 3,5% na área e de 0,7% na produção, alcançando o recorde de 4,09 milhões de toneladas. As regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste concentram a expansão, com destaque para Bahia, Piauí, Minas Gerais e Tocantins.
Mesmo com leve recuo de 2,7% na produtividade média -- estimada em 1,89 tonelada por hectare -- , a boa rentabilidade e as vendas antecipadas mantêm o entusiasmo dos produtores.
O Brasil é atualmente o maior exportador de algodão do mundo, responsável por 30,7% das importações globais e com US$ 5,2 bilhões exportados em 2024. Até agosto deste ano, as vendas externas somaram quase R$ 3 bilhões, tendo Vietnã, Turquia, China, Índia, Indonésia e Egito como principais destinos, segundo o Sistema Agrostat do Mapa.
A Embrapa Algodão destaca a versatilidade da cotonicultura. As fibras curtas do caroço são usadas não apenas na indústria têxtil e de papel, mas também como base para aditivos alimentares e biocombustíveis. O óleo extraído do caroço serve para consumo humano e o resíduo -- torta ou farelo -- é fonte de proteína para ruminantes e outros animais.
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