Encerramento do evento uniu ritmo, tradição e emoção nos jardins do Museu Casa Quissamã, com a energia contagiante do Centro Cultural Capoeira Quilombo Quissamã
Roda de capoeira encanta o público ao pé do Baobá, símbolo de resistência e memória em Quissamã Foto: Divulgação
Quissamã - O som do berimbau ecoou entre as árvores do Museu Casa Quissamã no fim da tarde de domingo (5), marcando o encerramento do Quissamã Artes e Gastronomia. A roda de capoeira conduzida pelo Centro Cultural Capoeira Quilombo Quissamã transformou o espaço em um palco de celebração à ancestralidade, à força da cultura afro-brasileira e ao sentimento de pertencimento que pulsa na cidade.
Com a energia das palmas e a alegria dos capoeiristas, a apresentação em frente ao centenário Baobá emocionou o público e deu um tom simbólico ao fim de semana dedicado à arte, à música e à culinária local. O evento, que movimentou o município com atrações variadas, foi realizado em parceria com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, TurisRio, Setur, Funarj e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
Para a secretária de Cultura, Patrimônio Histórico e Lazer, Kitiely Freitas, o encerramento coroou o propósito do festival. "Ver a capoeira sendo praticada diante do Baobá é como reviver nossa história. É a força do quilombo se manifestando em forma de arte, resistência e identidade", destacou.
O Centro Cultural Capoeira Quilombo Quissamã, referência em preservação cultural, mantém o Projeto Sociocultural Filhos do Quilombo, que oferece aulas gratuitas de capoeira para crianças, jovens e adultos na Praça do Canto da Saudade, sempre às segundas, quartas e sextas-feiras, a partir das 17h30, sob coordenação do professor Allan Siqueira.