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Ameaçado pelo PP, Fufuca diz que 'está com Lula' durante evento no Maranhão
Entretenimento 06/10/2025 22:26 Fonte: O TEMPO Por: O TEMPO Relevância: 15

Ameaçado pelo PP, Fufuca diz que 'está com Lula' durante evento no Maranhão

BRASÍLIA - O ministro do Esporte, André Fufuca, declarou nesta segunda-feira (6/10) que estará junto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026, apesar das ameaças do partido dele, o Progressistas.
"Eu estou com Lula", afirmou durante cerimônia de entrega de 2.837 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, na cidade de Imperatriz, no Maranhão, que é o estado de Fufuca.
"Presidente Lula, vou terminar minha fala, não meu compromisso com você. O importante não é justificar o erro, o importante é evitar que ele se repita. Em 2022, eu cometi o erro, mas agora em 2026, pode ser que meu corpo esteja amarrado, pode ser... mas a minha alma, o meu coração e a minha força de vontade estarão livres para brigar e ajudar Luiz Inácio Lula da Silva a ser presidente do Brasil".
O presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), afirmou que Fufuca tem até esta terça-feira (9/10) para deixar o governo Lula. Caso contrário, ele ficará sujeito a punições internas na legenda, como a perda do comando do diretório do PP no Maranhão. Ciro Nogueira acredita que Fufuca, que tem mandato como deputado federal, ainda cederá à pressão.
"Fufuca terá que fazer uma escolha definitiva entre permanecer como integrante do partido ou manter sua posição no governo até a próxima semana. [...] Eu duvido que ele prefira perder o comando do partido dele do que ficar no governo", disse, na última quinta-feira (2/10).
O PP, em decisão conjunta com o União Brasil, já anunciou o desembarque do governo Lula. O prazo inicial para Fufuca deixar o cargo era a última terça-feira (30/9), mas foi prorrogado por uma semana. Ciro Nogueira já indicou que não deve haver nova prorrogação.
Mesmo com a determinação do partido, Fufuca ainda não deu indícios de que pretende sair do governo. Ele tem pretensões de disputar uma vaga ao Senado no Maranhão e avalia que o apoio do presidente Lula seria essencial para vencer o pleito. Ao mesmo tempo, sua candidatura pode ter prejuízos caso decida comprar a briga com o próprio partido.

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