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08/10/2025 01:58
Fonte: O TEMPO
Por: O TEMPO
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Adversários, Lira e Renan Calheiros trocam farpas sobre tramitação da isenção do IR no Congresso
BRASÍLIA - A ampliação da isenção do Imposto de Renda (IR) é o mais recente ponto de atrito entre o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e o senador Renan Calheiros (MDB-AL), adversários históricos em Alagoas.
Na Câmara dos Deputados, Lira relatou o projeto de lei (PL) para isentar integralmente quem recebe até R$ 5 mil, e obteve aprovação em votação unânime no plenário -- com apoio de 493 parlamentares; os que não votaram não estavam presentes.
No Senado Federal, o presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) designou Calheiros como relator e justificou "dever de lealdade e justiça". A confirmação do alagoano para a função amplificou a indisposição com Arthur Lira. O incômodo se acentuou com uma alfinetada de Calheiros no deputado após Alcolumbre escolhê-lo. Lira reagiu em publicação nas redes sociais.
"Que no Senado o projeto do IR seja relatado de forma responsável. O texto que está pronto foi construído com muito trabalho e diálogo, inclusive com o governo, e aprovado na Câmara por unanimidade dentro do prazo. Que não se faça politicagem com um assunto tão relevante", declarou Lira, ex-presidente da Câmara, no X.
A declaração responde indiretamente à crítica de Calheiros. No início da tarde de terça-feira (7/10), o senador afirmou que a Câmara usou o PL do IR para chantagear o governo. Ele disse, ainda, que se esforçará para evitar que a proposta retorne à Câmara após ser discutida pelos senadores.
"Faremos de tudo para que a matéria não volte à Câmara dos Deputados porque lá ela serviu, lamentavelmente, como instrumento de chantagem e pressão contra o governo e até sobre a pauta do Legislativo", expôs. "Alguns deputados entenderam que era preciso votar, primeiro, a PEC da Blindagem e até a anistia. O que a sociedade quer é que se vote o IR", completou.
A troca de farpas entre Lira e Calheiros em torno da isenção do IR não começou nesta terça-feira. Enquanto os deputados seguravam a votação da proposição na Câmara, Renan Calheiros desenterrou uma proposta do líder do MDB, senador Eduardo Braga (AM), que previa isenção total do IR para quem recebe até R$ 5 mil.
O projeto foi incluído na pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e aprovado em votação unânime no dia 24 de setembro; uma semana depois, a Câmara deu continuidade à tramitação do PL do IR -- a versão apresentada pelo Palácio do Planalto.
Na Câmara dos Deputados, Lira relatou o projeto de lei (PL) para isentar integralmente quem recebe até R$ 5 mil, e obteve aprovação em votação unânime no plenário -- com apoio de 493 parlamentares; os que não votaram não estavam presentes.
No Senado Federal, o presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) designou Calheiros como relator e justificou "dever de lealdade e justiça". A confirmação do alagoano para a função amplificou a indisposição com Arthur Lira. O incômodo se acentuou com uma alfinetada de Calheiros no deputado após Alcolumbre escolhê-lo. Lira reagiu em publicação nas redes sociais.
"Que no Senado o projeto do IR seja relatado de forma responsável. O texto que está pronto foi construído com muito trabalho e diálogo, inclusive com o governo, e aprovado na Câmara por unanimidade dentro do prazo. Que não se faça politicagem com um assunto tão relevante", declarou Lira, ex-presidente da Câmara, no X.
A declaração responde indiretamente à crítica de Calheiros. No início da tarde de terça-feira (7/10), o senador afirmou que a Câmara usou o PL do IR para chantagear o governo. Ele disse, ainda, que se esforçará para evitar que a proposta retorne à Câmara após ser discutida pelos senadores.
"Faremos de tudo para que a matéria não volte à Câmara dos Deputados porque lá ela serviu, lamentavelmente, como instrumento de chantagem e pressão contra o governo e até sobre a pauta do Legislativo", expôs. "Alguns deputados entenderam que era preciso votar, primeiro, a PEC da Blindagem e até a anistia. O que a sociedade quer é que se vote o IR", completou.
A troca de farpas entre Lira e Calheiros em torno da isenção do IR não começou nesta terça-feira. Enquanto os deputados seguravam a votação da proposição na Câmara, Renan Calheiros desenterrou uma proposta do líder do MDB, senador Eduardo Braga (AM), que previa isenção total do IR para quem recebe até R$ 5 mil.
O projeto foi incluído na pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e aprovado em votação unânime no dia 24 de setembro; uma semana depois, a Câmara deu continuidade à tramitação do PL do IR -- a versão apresentada pelo Palácio do Planalto.